domingo, 12 de maio de 2013

Tecnologia ajuda na recuperação de veículos roubados


Um dos últimos veículos recuperados por meio de rastreamento automotivo no Estado protagonizou um contrassenso. O caminhão a serviço da segurança pública, estacionado em um restaurante às margens da BR-101, no km 80, foi furtado enquanto o motorista Luiz Carlos dos Santos Castro, 47 anos, jantava. Seis toneladas de grades de ferro tinham o presídio de Charqueadas como destino.

O bandido fugiu em direção à freeway e trafegou por 72,7 quilômetros. Cruzou o pedágio de Santo Antônio da Patrulha impune, a 99 km/h — nove acima do permitido. Foi um módulo de rastreamento veicular, pesando 109 gramas, o empecilho para que sumissem com a carga de vez.

Depois que o motorista deu pela falta do caminhão, ligou para o patrão José Mario Costa Rosa, em Curitiba. Ele informou o acontecido à Empresa de Rastreamento Veicular, responsável pelo monitoramento da frota da empresa. Enquanto isso, Castro acionou a polícia.

Equipamentos de rastreamento se popularizaram no Brasil em 2008 e representam um mercado que cresce 20% ao ano, conquistando também donos de carros particulares. Rosa diz que hoje é indispensável para frotas e que se fosse contar apenas com a ação da polícia, não teria retorno tão rápido.

Deu vontade de não pedir o bloqueio, avisar a polícia e acompanhar o trajeto dos bandidos para que fossem pegos, mas desisti. Não teria tempo, paciência, nem garantias de que a captura seria ágil — destaca.

O investimento em tecnologia tornou o esquema de ataque a este tipo de crime, em tese, simples. No caso do motorista paranaense, foram menos de 10 minutos da constatação do furto até a interceptação do veículo. Antes das 20h, o Ford Cargo branco estava estacionado no km 64 da BR-290, em Gravataí. O sistema da Volpato marcou que até as 20h19min, ainda se tentou dar partida, sem sucesso.

A agilidade em informar a central de monitoramento e a rapidez na prestação do serviço são as premissas mais pregadas pelo Centro de Experimentação em Segurança Viária (CESVI), um dos órgãos responsáveis por aplicar normas de adequação às prestadoras de serviço. Recomenda-se que o carro seja recuperado em, no máximo, uma hora — tempo considerado razoável para que o bandido não consiga levar o veículo para desmanche ou para que cruze alguma fronteira.

Assim, hoje há êxito na recuperação em mais de 80% dos carros rastreados, garante o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento (Gristec), Cyro Buonavoglia.

Para Vivian do Nascimento, titular da Delegacia de Repressão ao Roubo de Veículos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o rastreamento veicular é um bom mecanismo de segurança para a população e ajuda o trabalho da polícia

Apesar de elogiar a evolução do setor, o presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande no Sul (Sindseg), Julio Cesar Rosa, diz que a solução para a segurança pública não é rastrear todos os veículos — alternativa que encarece o carro. Para ele, investir em prevenção é fundamental:

— O rastreador é uma ótima ferramenta, mas é emergencial. O certo seria colocar mais policiais nas ruas, desarticular quadrilhas especializadas e investir em educação.



CRONOLOGIA

Furto e retomada na quarta-feira

18:50 — Luiz estaciona em um restaurante no km 80 da BR-101, em Osório.

19:08 — O caminhão é furtado.

19:26 — Passa pelo pedágio de Santo Antônio da Patrulha a 99 km/h.

19:50 — É quando Luiz acaba de jantar, nota a falta do veículo e liga para o patrão. De Curitiba, o chefe avisa a central de monitoramento e segurança.

19:56 — A atendente envia o comando de bloqueio para o caminhão, que está a 95 km/h.

19:57 — O veículo para por completo, no km 64 da freeway, em Gravataí.

20:19 — Última tentativa do suspeito de ligar o carro.

20:30 — Chegada da equipe da Concepa, concessionária que administra a rodovia. O suspeito já havia fugido.




Popularização aconteceu nos últimos anos

Mais acessível ao bolso e com melhorias nos sistemas de transmissão de dados, os rastreadores veiculares caíram no gosto popular há cerca de quatro anos. Se há mais de duas décadas, quando tudo funcionava via satélite, o valor da mensalidade ultrapassava R$ 3 mil, agora é possível manter o serviço com R$ 50. E a localização, que era atualizada no computador de hora em hora, agora muda a cada três minutos.

Conforme o presidente da Gristec, Cyro Buonavoglia, a estimativa é de que haja no Brasil cerca de 1,3 milhão de caminhões e 450 mil carros de passeio equipados, o que representa menos de 3% da frota do país.

O sistema também caiu no gosto das seguradoras. Boa parte obriga que carros acima de R$ 70 mil tenham um rastreador. Além desses e das transportadoras, o público-alvo também é formado por aqueles veículos antigos, cujo valor do seguro é tão elevado que o serviço não compensa, como Golf e Audi.

Além de prestar um serviço à segurança pública, impedindo crimes contra o patrimônio, o pacote também inclui acesso online ao percurso do carro 24 horas, com senha e login na mão, de qualquer computador.

— Pode ser visto como uma forma de censura na medida em que o usuário consegue vigiar os passos do outro durante a jornada de trabalho. Querem tomar o lugar do público, que pode trazer consequências para a sociedade. É a disseminação de sempre monitorar tudo e mais um pouco — opina a socióloga especialista em segurança, Melissa de Mattos Pimenta, integrante do grupo de violência e cidadania da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Para ela, a vantagem da tecnologia está em garantir a visão do todo. Na medida em que produz estatísticas, pode ajudar a mapear os locais onde os crimes ocorrem com mais frequência e apontar locais mais carentes de atenção.



EVOLUÇÃO EM TECNOLOGIA

1990 — Começa o rastreamento no Brasil com sistema via satélite, o que encarecia o produto. Apenas empresas que tinham muito a perder o utilizavam.

2000 — Investimentos em substituição de tecnologia, passando do satélite para os primórdios da telefonia celular, em sistema TDMA ou analógico. Com baixa cobertura e altos custos, a adoção do sistema era pequena.

2004 — Melhora na tecnologia celular para CDMA e GSM, como é usado até hoje. Conseguiu-se reduzir os custos do equipamento de rastreamento e a cobertura de telefonia nas estradas brasileiras se aprimorou. O mercado começou a ser aquecido.

2008 — A maior eficiência das transmissões de sinais de telefonia celular e a ampla cobertura culminou em um recorde de vendas do setor, atingindo também veículos particulares.

2011 — Passada a crise do mercado automotivo de 2009, há uma recuperação do setor. Empresas oferecem ao cliente o monitoramento de seu veículo pelo celular.

2012 — Novo serviço de rastreamento de carga , com rastreadores dentro das caixas, aumentando a chance de recuperação da mercadoria.

Fonte: Zero Hora

Roubo de moto frustrado na capital

Roubo à moto em Porto Alegre durou apenas duas quadras. Tecnologia de rastreamento veicular fez com que o ataque acabasse frustrado

De 08/09/2012 as 17:04
A eficiência do uso do equipamentos de rastreamento veicular foi mais uma vez comprovada com uma ocorrência registrada em Porto Alegre na noite da última terça-feira (04/09). O roubo ocorreu por volta das 19h na esquina da Avenida Pátria com Rua Amazonas. A vítima ao reduzir a velocidade na esquina foi surpreendida por dois homens armados que lhe renderam e lavaram a moto modelo Hornet, cor amarela. A empresa de rastreamento veicular  foi acionada pela vitima através de seu 0800, que imediatamente efetuou o bloqueio do veiculo, acionando suas unidades e a Policia Militar para efetuar o resgate. O Veiculo foi recuperado pela empresa de rastreamento a duas quadras de onde o veiculo havia sido roubado. Os ladrões fugiram e a vítima foi encaminhada para fazer o registro na 4º Delegacia de Policia.


Fonte: Rede Lajeado

Ladrões usam estacionamentos para esconder carros roubados

A estratégia tem se repetido com uma frequência cada vez maior. Assustados com o crescente uso de rastreamento veicular os ladrões passaram a utilizar espaços públicos ou estacionamentos para deixar o veículo roubado. O objetivo é escapar da ação policial numa eventual perseguição ou busca através dos equipamentos que fazem o rastreamento e permitem o bloqueio à distância. Segundo as empresas de  Rastreamento Veicular, um dos lugares mais comuns tem sido o estacionamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A titular da Delegacia de Roubo e Furto de Veículos da Polícia Civil, Vivian do Nascimento, explica a razão da escolha.
- Eles deixam o veículo no aeroporto e esperam a recuperação dos carros com rastreamento para não serem surpreendidos pelas ruas. Se isso não acontece, eles retornam e buscam o carro furtado. Isso acontece devido à grande circulação de veículos existente no aeroporto – contou Vivian.
A Polícia Civil trabalha intensamente na investigação dos casos, segundo a delegada. Ela ressalta que a tecnologia implantada nos veículos tem colaborado com o trabalho policial já que consegue, em muitos casos, frustrar a ação dos bandidos interrompendo o ciclo programado pelo ladrão.

Fonte: Rede Lajeado
Tecnologia de rastreamento veicular auxilia no resgate de veículo roubado no Centro de Porto Alegre
Vítima foi abordada por um homem armado

                              
Em plena luz do dia e em uma das vias mais movimentadas da capital gaúcha, um homem armado rendeu a vítima e efetuou o roubo do veículo, um Renault Clio cor cinza. O fato ocorreu na tarde de sexta-feira (15), por volta das 13h, na sinaleira da saída do Túnel da Conceição, em Porto Alegre (RS). Após o ataque, a empresa de rastreamento veicular  foi acionada pela vítima através de seu 0800, que imediatamente efetuou o bloqueio do veiculo, enviou viaturas e acionou a Brigada Militar para efetuar o resgate. O veiculo foi recuperado na Avenida Borges de Medeiros, ainda no Centro. Os ladrões fugiram e a vítima foi encaminhada para registrar ocorrência na 2ª Delegacia de Polícia.
 
Os sistemas de rastreamento veicular vem sendo uma boa opção para quem vai para o serviço e tem que deixar seu veículo em estacionamentos de via pública, quando vão ao curso, faculdade ou até mesmo visitas de negócios e não dispões de estacionamento próprio, tendo que deixar o carro a mercê de criminosos.
 Com sistemas de rastreamento veicular o seu veículo estará protegido 24hs por dia 7 dias da semana.
 Nos sistemas da RastrearRs podemos identificar quando o veículo está na faculdade em um curso ou em uma visita de representação, nestes casos damos uma maior atenção à veículos estacionados em vias públicas. A grande maioria dos rastreadores possuem antifurto, anti Jummers e transmitem informações em tempo real à central que imediatamente começa um protocolo de segurança que varia desde contato com o cliente até uma abordagem deste veículo por órgão competente de segurança pública.
 Temos parcerias em quase todo o estado para fazer estes acompanhamentos, quando necessário, tudo isso para garantir o máximo de segurança à nossos clientes.
 Além disso todos os clientes da RastrearRs possuem login e senha para que os mesmos possam acompanhar seus veículos via satélite, tanto de computadores, tablets ou celulares. Os sistemas são on-line 24hs possibilitando assim o acompanhamento de situações como quando o filho vai para a faculdade ou em finais de semana se não estão abusando da velocidade, enfim a RastrearRs presa pela segurança de seus clientes em qualquer situação.
 




Fonte: Play Press
Autor: Marcelo Matusiak
Revisão e Edição: André Lacasi

Presa quadrilha de roubo de veículos

Quatro detentos integravam quadrilha de roubo de veículos no RS

Operação Bad Boy prendeu 28 pessoas nesta quinta-feira


Operação Bad Boy prendeu 28 integrantes de quadrilha<br /><b>Crédito: </b> Polícia Civil / Divulgação / CP
Operação Bad Boy prendeu 28 integrantes de quadrilha
Crédito: Polícia Civil / Divulgação / CP
Operação Bad Boy prendeu 28 integrantes de quadrilha
Crédito: Polícia Civil / Divulgação / CP

Uma das maiores quadrilhas de furto e roubo de veículos com atuação em Porto Alegre e na região Metropolitana tinha a participação de quatro detentos do regime semiaberto do Instituto Penal de Viamão, de acordo com a Polícia Civil. Durante a operação Bad Boy, deflagrada nesta quinta-feira, foram presos 28 integrantes do grupo criminoso, liderado por um apenado conhecido como Daniboy, que está na Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ).

As investigações, iniciadas em junho do ano passado pela delegada Vivian do Nascimento, revelaram que 63 pessoas estavam envolvidas na quadrilha. Os roubos eram cometidos entre o final da tarde e à noite. As vítimas eram surpreendidas com seus veículos estacionados ou até mesmo trafegando e parados em sinaleiras.

Ainda segundo a Polícia Civil, os carros eram roubados ou furtados por encomenda. Depois, os veículos eram desmanchados para abastecer ferros-velhos ou clonados para serem vendidos com valores entre R$ 1 mil e R$ 2,5 mil, a receptadores e outros bandidos. A quadrilha mantinha ainda algumas rotas para envio das autopeças ou os veículos clonados ao interior do Rio Grande do Sul e ainda em Santa Catarina e Paraná.

A quadrilha teria roubado mais de 100 veículos nos últimos 12 meses. Cerca de 50 vítimas já reconheceram os suspeitos. “O número de vítimas pode aumentar a partir de agora”, previu o titular da Delegacia de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Juliano Ferreira.

Na operação, os agentes apreenderam cinco veículos: um Corolla, uma S10, um Audi, uma Grand Caravan e um Uno, além de uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38, uma arma de pressão, munição, placas e documentos automotivos, celulares, computadores e cinco quilos de maconha, entre outros objetos.

Cerca de 300 policiais civis foram mobilizados no cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão e de outros 40 mandados de prisão temporária em Porto Alegre, Lajeado, Sapucaia do Sul, Alvorada, Cachoeirinha, Viamão, Guaíba, Gravataí, Eldorado do Sul, Tramandaí e Entre-Ijuís, além de Indaial, em Santa Catarina. A ação foi comandada pelos delegados Juliano Ferreira e Arthur Raldi.

Polícia Civil crê na redução dos crimes

A quadrilha tinha seis braços operacionais, atuando no roubo dos veículos, receptação, clonagem, falsificação de documentos, desmanche e comercialização. Para o delegado Juliano Ferreira, os índices deste tipo de crime devem cair em Porto Alegre e região Metropolitana.

Já o delegado Arthur Raldi explicou que, em junho do ano passado, quando começaram as investigações em Viamão, foram registrados 28 roubos e furtos de veículos. “Desses, 14 foram cometidos por esta quadrilha”, destacou. Os ataques sempre tinham o envolvimento de um Santana, de cor branca, e de uma moto.

Como os carros eram roubados por encomenda, com o modelo selecionado, os assaltantes escolhiam a vítima de modo aleatório. Através de escutas telefônicas, os policiais civis flagraram conversas sobre os tipos de automóveis a serem roubados ou desmanchados, inclusive pelo líder da quadrilha, o apenado Daniboy, de dentro da PEJ.

 Fonte: Correio do Povo.

Roubo de Veículos cresce no primeiro trimestre de 2013.

Balanço do crime30/04/2013 | 12h23Atualizada em 30/04/2013 | 13h19

Roubo de veículos cresce e homicídios caem no primeiro trimestre de 2013 no RS

Índices da criminalidade nos primeiros três meses do ano foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública

 
 O Rio Grande do Sul registrou aumento de quase 13% em roubo de veículos no primeiro trimestre de 2013 com relação ao mesmo período de 2012, conforme dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública estadual. Por outro lado, o número de homicídios caiu 3,5%.
Nos três primeiros meses do ano passado, 2,9 mil veículos foram roubados no Estado, contra 3.272 nos primeiros 90 dias de 2013. Com relação aos homicídios dolosos, são 490 neste ano, contra 508 em 2012.
O total de latrocínios (roubo seguido de morte) ocorridos entre janeiro e março de 2013 superou em 118% o registrado no período em 2012, passando de 16 para 35. Somente entre os dias 28 e 30 de março, seis taxistas foram assassinados pelo mesmo motivo em Porto Alegre e Santana do Livramento.
Outros índices que também tiveram crescimento foram furto de veículo (18,8%) e roubo (10%). O Rio Grande do Sul teve diminuição nos casos de furtos em 2,5% — 39.747 em 2012; 38.736 em 2013 — e tráfico (-1,1%) e posse (-2,2%) de drogas.

Extorsões caíram de 115 para 89 ocorrências — queda de 22,6% — e casos de estelionato tiveram decréscimo de 24,7% — 4.344 em 2012; 3.269 em 2013.



Fonte: Zero Hora.